sábado, 27 de novembro de 2010

Um adeus para sempre

Parecias como um sonho vivido na realidade. Parecias como uma fantasia vivida neste mundo criado por mim. Não era fácil distinguir quando sonhava ou quando simplesmente sobrevivia nesta vida sem sentido.
Sonhava, vivia e sentia. Fazias-me sonhar com o que éramos ou com o que poderíamos ser.  Fazias-me viver com o teu olhar, com o teu jeito. E finalmente fazias-me sentir o que nunca tinha sentido quando não existias.
Eras o meu sonho preferido cada vez que deitava sobre a minha almofada. Desejava a cada noite que fosse esse o sonho: TU. Desejava-o para sentir a cada dia que estavas comigo e que não me ias abandonar. Mas, um dia, esse sonho nunca mais voltou. Abandonou-me sem qualquer pudor ou culpa. Não regressaste , nem nunca mais vais regressar .
Acabaste por te revelar, acabaste por destruir o que havia sido construido. Mudaste os caminhos sem te aperceberes. Erras-te, magoaste-me, deixaste-me sem chão... viraste a tua própria página sem cumprires o que um dia me prometeste.
Hoje olho para trás sem perceber se tudo o que fiz foi pouco. Sinceramente, nao importa, sinto que fiz o que tinha que ser feito por mim, por ti, por nós! Fi-lo, nos caminhos que me iluminavas, quando quase cai em desespero. Assumo que nem tudo era perfeito, e hoje tenho a prova, não eras perfeito. Acreditei no que não eras, acreditei em tudo aquilo que eu pensei conhecer, acreditei que não eras vulgar... afinal tudo não passou de uma mera ilusão, de um mero momento em que o meu mundo girou à tua volta em vão.
Pediste-me demais, eu fiz o demais. Chorei, sofri... aprendi, cresci! Cresci por ti, cresci por nós... Juras de um amor eterno, juras de um querer infinito, juras de um fim perfeito! Juras que acabaram desgastadas pelo tempo, que acabaram perdidas por ti, pelo que não lutaste.
Não quero que me falem de ti, nem se agora estás noutros braços, não quero voltar a escrever o teu nome no meu caderno, não quero voltar a esconder me no silêncio como tanto o fiz,  não quero chorar, não quero gritar ... Já não há nada em que pensar.
O para sempre... acabou aqui. 

sábado, 20 de novembro de 2010

Não és o mesmo sol brilhando hà pouco. Não tens a mesma luz no teu olhar. És o que resta deste sonho louco, talvez só meu, agora a terminar.
Escapaste por entre as mãos abertas ... De quem a culpa, amor, de quem? Das minhas emoções vivas, incertas? Tua? De te não prenderes a ninguém?
Que importa agora que tu já partiste. Não sei porque razão, ou se fugiste deste amor grande demais para te prender.
O tempo há de apagar-te na memória, e o final verdadeiro desta história será sempre um segredo por saber...