sábado, 29 de outubro de 2011

Aviso

Aviso que não tenho postado nada aqui, uma vez que de momento possuo tumblr, se quiserem me continuar a seguir, visitem-me aqui http://martasophiaa.tumblr.com/! Obrigada! 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

não, não estás enganado!



  • "Já percebi que mesmo sem me dizeres nada,  enquanto estiveres comigo 
    sei que por dentro dizes tu
    do.

  • Sei que se por acaso me disseres o quanto sou parvo por alguma coisa 
    sei que queres dizer que me adoras.
  • Conheço o teu jeito e o teu olhar...

    • Sei que se olhares para todos os os lados 
      menos para mim 
      é porque algo se passa. 

      Que quando me abraças várias vezes e te encostas a mim e me enches de mimos é porque queres que eu entenda que não me queres perder, que queres conquistar o infinito a meu lado. 
      Estou enganado?"




quarta-feira, 14 de setembro de 2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

but i miss you

Hoje acordei talvez um pouco confusa, talvez um pouco insegura em contraste com os meus habituais dias. Uma lágrima escorreu pelo meu rosto e foi quando me apercebi que afinal ainda estavas tão distante. Olhei para o telemóvel, ainda eram umas 6h30 da manhã. Seria possível, o tempo não passava, e eu sem conseguir voltar a adormecer. Sentei-me e encostei-me na cama. Olhei para o fundo do meu quarto, sem saber bem para o que o meu olhar se focaria naquele instante. Talvez para momentos passados a teu lado? Ou talvez para aquela realidade incrédula que insistia em magoar-me o coração e a baralhar a minha mente. De súbito, perguntei-me: "Mas onde estás tu? Mas onde estás tu,  vida sem obstáculos e sem lágrimas?". Chamo por ela todos os dias, todas as noites, mas por incrível que pareça ela nunca vem para ficar. Ela acaba por voltar é verdade, mas logo resolve despedir-se, e mais uma vez fico aqui à espera, à espera que ela volte!
Tentei resistir, mas as lágrimas escorreram. Fechei os olhos e senti a tua aproximação. 
Fiquei nervosa e quis abrir os olhos e olhar-te. Senti o teu doce perfume a pairar no silencioso ar deste quarto. Abri os olhos, na esperança  de encontrar o teu olhar focado no meu. Mas afinal tudo o que me rodeava eram móveis, a minha cama vazia, a janela de sempre, e mais um dia sem ti... 
                                                    
                   tenho tantas saudades tuas meu amor... 

sábado, 30 de julho de 2011

uma história, dois corações

"És a pessoa que julgava não existir,
 E estás a meu lado!
 Não será errado? Querer-te assim...
 Intitulado como pecado,
 Um sentimento mostrado,
 Com início e sem um fim...
 Confias em mim?
 Por detrás de uma razão,
 Prevalece a questão,
 De um beijo fogoso, será saboroso?
 O apetecível inexplicado,
 Exagerado? 

 Seria descrever a forma de ser,
 de um coração quebrado.
 Partir? Partirei sem regresso,
 Onde encontro sucesso,
 junto de quem encontrei..
 Iluminado fiquei, e não precisei 

 do que me rodeava..
 Antes planeava o que poderia acontecer,
 Agora sem planos, apenas imagino,
 Nós os dois, será esse o destino?" 
autoria: Lucas D'Aprile  


sexta-feira, 22 de julho de 2011

you complete me

ela: "tu és um príncipe que se perdeu no mundo real, não és? "
ele: "sim ,e encontrei a princesa que me faltava!"    


sábado, 9 de julho de 2011

o amor têm destas coisas


" Ele: Preciso de dizer isto a alguém!
  Ela: O quê? 
  Ele: Eu estou muito apaixonado!

  Ela: Uauh, que miúda sortuda! Tenho inveja dela! 
  Ele: Eu sei que eu não deveria estar a falar-te nisto, porque tu gostas de mim, não é…

  Ela: Não, deixa. Mas conta-me, vais lhe contar ? 
  Ele: É óbvio que sim! Mas como é que eu conto? Pessoalmente, ou pelo MSN? 
  Ela: Ah, por MSN deixa dúvidas. Fala pessoalmente, que ela verá no teu olhar, e saberá se    a amas de verdade, ou não. 
  Ele: E tu gostarias de ganhar o quê? 
  Ela: Ah, nada. Eu apenas ia querer um sorriso teu, só para mim. 
  Ele: Ok. 
  Ela: Mas diz-me, como é que sabes que estás apaixonado por ela?
  Ele: Eu amo-a. Tenho a certeza disso. Ela faz-me sentir diferente. Ela faz-me sorrir mais. Ela tira-me dos piores momentos. Nas nossas conversas, os conselhos dela, o jeito dela, ah, não sei como explicar o que eu sinto mesmo, quando converso com ela...ela faz-me sentir amado. Porque sei que ela me ama também. Eu não consigo tirar o meu olhar de perto dela. Eu não consigo controlar o meu sorriso, que eu sei que é um sorriso apaixonado. Eu sinto tanta coisa, mas não faço a mínima ideia de como lhe contar. Eu estou a fazê-la sofrer. Finjo que amo uma pessoa, mas na verdade, não amo. Às vezes finjo que me estou a apaixonar, mas é para ver se ela ainda sente ciúmes. Porque sei que se ela sentir, é porque ela ainda me ama. Mas eu juro, por qualquer coisa na minha vida, que a última coisa que eu quero, é fazê-la sofrer. O meu único problema, é que eu não sei como demonstrar que a amo. Tenho medo de estar errado. Medo de estar a confundir as coisas, e fazê-la chorar mais por minha culpa...
  Ela: E porque é que não repetes tudo isso que me disseste, a ela?
  Ele: Queres que eu repita tudo de novo para ti?


- Silêncio - "

terça-feira, 28 de junho de 2011

Até um dia...

Sentada por aqui penso em todos os instantes que vivi. Não aqueles vulgares e banais, mas sim aqueles alguma vez impensáveis, aqueles que permanecem de uma maneira ou de outra. Nunca tive jeito para ser forte, nunca tive jeito para forçar uma alegria no meu rosto, nunca tive jeito para sorrir quando o que mais quero é chorar! É difícil distanciar-me repentinamente do que sinto. Dói ter que dizer adeus quando o coração insiste em opor-se. Nem sempre "ele" é o caminho. Nem sempre é ele que nos pode guiar. Devia, mas não pode. Sinceramente ele já se adaptou de certa forma a esta "sina". Eu já me adaptei. Se é que "adaptar" é a palavra certa. Mais uma vez tive que dizer adeus ao que supostamente fazia parte dos meus planos. Se queres saber... doeu! Sim doeu, mais do que estava à espera. Pensara eu estar acostumada, mas enganei-me. Pelo contrário, eu estava era acostumada a ti, acostumada à tua presença frágil, mas doce na minha vida. 
Um dia salvaste-me. Sim salvaste-me daquilo que eu pensava nunca mais sair. Acreditei. Acreditei que tudo seria possível, bastava não desistir, em primeiro lugar, de acreditar em nós próprios! Apesar de teres que ir, apesar de ires atrás do teu sonho, encontrar-me-ei sempre presente para ti! 
Por mais que custe, são mudanças da vida, são etapas que eu tenho que percorrer deste longo caminho, etapas essas que têm que ser ultrapassadas tais como todas as outras que um dia superei. E desta vez, não será excepção certamente. Tu és forte, e fazes me "ser forte" de uma maneira ou de outra, mais cedo ou mais tarde. 
Ainda hoje ao acordar, um impulso leva-me a pegar todas as manhãs no meu telemóvel, na esperança de , durante aquela longa noite, ter recebido uma simples mensagem tua, mas rápido me mentalizo que isso já faz parte de um tempo distante do que vivo de momento, e acabo por pousar o telemóvel, desiludida admito.  Ergo a cabeça de súbito, levanto-me convicta. Sim , sou forte, lembraste? E continuarei a sê-lo por tudo o que fomos... porque isto pode não ter sido um "adeus" permanente , mas sim um "até um dia"!

Ps. Boa sorte, tu mereces. E até um dia... 
♥ 

sexta-feira, 10 de junho de 2011

quinta-feira, 19 de maio de 2011

um dia talvez..

Por vezes sinto um nervosismo como o da primeira vez. Viro a esquina e o medo volta-me a controlar. Temo ter que me deparar de súbito contigo. Temo ter que te olhar e agir como se não te conhece-se, como se nada fosse.  O meu coração acelera. Finalmente viro a esquina e não estás lá. Um alivio inunda o meu coração. Paro, hesito, e voltou a olhar em meu redor. Realmente procuro-te algures entre a multidão. No fundo o meu coração queria ter que encarar, naquela esquina, com a tua modesta presença, apesar de todo o medo e mal que posteriormente poderia me causar a mim e a ele. Tudo o que me inundava os pensamentos e, ao mesmo tempo, o coração, naquele exacto momento, eras tu. Queria ir me embora dali, mas não conseguia, sentia-me frágil... mas sabia que era altura de erguer a cabeça e abstrair-me da tua imagem, da recordação que tenho da tua presença.
Sinto raiva de mim própria, por ser tão sensível ao sentimento que muitos manipulam por aí, o sentimento a que todos chamam de "AMOR" por tudo e por nada. Sim, sou sensível a esse sentimento; sim, sou sensível a cada recordação que me fazes ter; sim, sou sensível a cada beijo que um dia me deste... sim, sou sensível a ti. Sinto-me perdida, sozinha, mesmo no meio desta multidão que acompanha o meu dia-a-dia, sinto-me triste e meia derrotada, mesmo apesar do sorriso que ainda consigo mostrar, como protecção, como um pequeno disfarce para afastar todas as perguntas, que apenas me iriam magoar mais, e ao contrário de tudo aquilo que eu digo a mim própria, ao contrário do que tento todos os dias meter na cabeça, não deixo de ter saudades tuas, eu sei que no meu interior ainda existem sentimentos que batem insensatamente por ti, mas isso não basta. Nunca bastou , não é verdade?
Talvez por medo? Talvez por não me quereres magoar? 
Não sei, sinceramente há tantas dúvidas que constantemente controlam a minha mente, há uma vontade enorme de as esclarecer, há uma esperança  de um dia talvez a coragem triunfar por mim e por ti e sentir, finalmente, que fiz o que podia.





terça-feira, 3 de maio de 2011

o dia...

Chegou as nove em ponto, ponho um pé fora do cama e sinto uma enorme pressão sobre mim mesma. Não aguento e deixo-me cair. Sento-me na cama, olho em meu redor, e sinto as minhas pernas a tremer. Sentia que precisava de forças, sentia que era a altura de um tudo ou nada. Assim levantei-me e vesti-me calmamente. Saio pela porta da rua, e deparo-me  no meio de uma rua imunda e cheia de gente a correr de um lado para o outro. Foi num dia completamente normal e agitado de uma cidade. Toda a gente corria, uns porque estavam atrasados para o trabalho e outros porque simplesmente corriam. Toda a gente acenava aos conhecidos, aos amigos e até aos desconhecidos, e eu? Eu parei no meio de todo aquela agitação, com um nervosismo que fazia as minhas pernas congelarem. Não me movia, tinha medo , não sabia como reagir . Era estúpido baixar os braços e render-me a tudo aquilo, render-me a estes sentimentos que só tu mos deste. Render-me a este desafio que se pôs em minha frente sem eu ter a única opção de escolher "não não quero passar por isto". Mas era o momento, e não podia ficar para depois, essa não era a opção. Segui o meu caminho, no meio daquela agitação matinal num dia demasiado quente para aquele mês de Abril, e sem paragem, nem com tentações de desistir , finalmente cheguei à tua porta. Toquei , abriste. Era tarde demais para voltar atrás. Estavas à minha frente. Com o teu jeito tal como na primeira vez. No fundo sabia que sentias uma tensão entre nós. A distancia apoderou se de nós naquela manhã. E as palavras custavam a sair, sofria por dentro, mesmo não o demonstrando. Eu olhava para ti, e sorria. Conversas banais iniciaram aquele discurso interminável, queria ter opções, mas não tinha. Mas finalmente abrira-te o meu coração...Não queria que uma única lágrima me inunda-se os olhos e percorre-se a minha cara, mas foi incontrolável. Não suportava mais aquela indiferença que se tinha apoderado de nós dois, aquele desprezo que demonstravas mais a cada dia que passava. Afastas-te-nos. Deixas-te de acreditar em nós...  Sem explicações, sem perguntas, ouviste-me até ao fim. E por fim disseste: " Que queres fazer então?". Olhei te, sem uma palavra, mas as forças esgotaram-se, e o meu olhar desviou-se. O silêncio apoderou-se do tempo, daquele quarto, de nós. Soubeste delicadamente cortá-lo e mostraste-te inseguro, eu senti. Quis olhar-te, mas não era capaz, só ouvia a tua voz na minha cabeça : "... seguimos cada um o seu caminho..." . Era essa a frase que fez o meu coração cair. Sabia que aquele momento ia chegar, mas não sabia o quanto iria custar. Custou. Mas ambos concordámos; seria o melhor? Não sei, eu gostava de ti, queria-te abraçar, mas não podia. 
Despedi-me de ti com um simples beijo na cara , e levei um teu comigo. As minhas pernas tremiam, queria me ir embora dali. Eu manti-me intacta, mas não por muito tempo. Bastou fechar a porta que separava o teu mundo do meu e... foi impossível manter a minha cara limpa de lágrimas. Foi impossível não cair. Foi impossível não resistir àquela despedida. Olhei mais uma vez para trás... uma última vez e naquele dia tudo se tornara num "nada"...


                                    
depois de todos estes passos, depois de toda a confiança e cumplicidade partilhada, estragas-te tudo!

sábado, 16 de abril de 2011

falemos de amizade...

Por vezes não sei como começar, como distinguir-te no resto do mundo que me rodeia. Por vezes é difícil achar a palavra certa para dizer o que significas para mim, para demonstrar o valor que tens. São anos de cumplicidade, são anos que nos entrelaçaram de uma maneira inexplicável. Anos esses, de partilhas, de choros, de angústias, de alegrias, de vontades e de quereres. Era bom cada vez que fugíamos à realidade e entrávamos num mundo onde apenas existia o que nós duas queríamos, o que nós sonhávamos. Era bom quando ponhamos de parte todo o stress, as rotinas, as preocupações, as responsabilidades... Era bom sentirmo-nos em casa, mas não a casa onde crescemos, onde dormimos, onde nos alimentamos. Refiro-me à casa onde somos nós duas quem a constrói, onde cada uma é o que é, sem contradições, onde cada uma faz o que quer e se sente bem, onde cada uma 
respira e vive como quer... é onde cada uma desejava estar.
Ensinaste-me tanto, mesmo que não te apercebas a cada dia ensinas-me mais um bocadinho. Ensinas-me a realidade da vida, das acções, dos sentimentos mútuos. Constróis a tua própria realidade à base do que és e do que acreditas, e não hesitas em demonstrá-lo "em voz alta", o que me faz ter a cada dia mais orgulho de ti. Não escondes o que pensas, não escondes o teu ser. Julgas, criticas, mas sabes dar valor. Amas, perdoas , mas não esqueces. Falas, ris, o teu olhar brilha... Choras, tens raiva, perdes as forças, as tuas pernas tremem, o teu coração bate a um ritmo descontrolado, mas sempre te levantas, sempre te ergues ao mundo e dizes "eu sou superior".  
Sinceramente não és vulgar, mas apenas diferente
Orgulho-me por tudo o que me proporcionas, pelas alegrias, pelos abraços, pelas palavras, ate quando me ralhas. Mas sobretudo pelo que és em mim, pela força que representas. És a verdade que permanece, e que nunca vai falhar. Devo-te muito , devo-te o que sou hoje, e o que serei no amanhã! Estarei sempre por perto, para te dar a mão. Estarei sempre atrás de ti para nunca te deixar cair... Estarei sempre aqui... 
Eu amo-te sim? <3 

Eu não me vou embora e espero que tu também cá fiques. Eu preciso de ti mais do que preciso de qualquer outra pessoa... 

Patrícia Fraga ,  melhor amiga  <3

domingo, 10 de abril de 2011

eu não queria

Deito-me na cama, olho para a televisão e fixo os olhos nela. Começo a remexer no telemóvel mas sem sinais, sem uma mensagem tua. Mentalizo-me que tenho de pousar o telemóvel, que tu não vens, que não há nada a fazer senão entreter-me a ver novelas sempre com a mesma historia onde os fins acabam todos muito bem.  Entre mil soluços e mil silêncios eu tento parar por aqui. Há vazio, há falta de comunicação, há falta de ti, há falta de sinais e de provas. Há uma ausência, um tempo perdido e um 'adoro-te' lançado no ar. À minha volta há gritos, há lágrimas, há um aperto das mãos e uma cabeça baixa. Revejo tudo o que um dia passei contigo do meu lado. Tudo o que foi teu. Entre espaços de memórias lanço momentos atrás de momentos. Choro atrás de choro. E acabo por me encontrar neste quarto fechado, esperando que um dia este silêncio leve a dor para longe de mim. Mas o teu cheiro continua a sufocar-me com saudades, a insónia insiste em permanecer, e o meu coração insiste em querer ter necessidade de escrever-te agora e depois, de continuar a sentir a  tua falta.  
Eu não queria escrever-te, eu não queria sentir a falta, eu não queria enviar-te mensagens atrás de mensagens enquanto ouço o meu coração a chamar por ti. Não queria continuar a ler diariamente, sem falhar, todas as palavras que um dia me deste, nem continuar a olhar encarecidamente para as tuas fotografias.  Eu não queria esperar por ti. Não queria esperar que um dia te lembres que eu afinal ainda estou aqui... EU NÃO QUERIA...  





domingo, 27 de março de 2011

sábado, 26 de março de 2011

Tu... Ele...


Tu choravas ...Ele ria-se.
Tu falavas...Ele não te ouvia.
Tu sofrias...Ele nem ligava.
Ele mentia...Tu acreditavas.
Tu esperava-lo...Ele não vinha.
Tu sorrias ...Ele ria-se de ti.
Tu querias um caso sério... 
Ele queria apenas divertir-se.
Tu queria-lo para sempre... 
Ele só por um momento!
Tu procuravas um príncipe...
Ele procurava a próxima.
Tu dizias que o amavas... 
Ele o mesmo,mas só da boca para fora.
Tu queria-lo... 
Ele queria outra.
Tu ficavas pelo conteúdo e sentimento ... 
Ele pela quantidade.


Ele descobriu que tu eras única... Tu descobriste que ele era só mais um





quarta-feira, 23 de março de 2011

importo-me sim

Não quero que me deixes, não quero que digas que já não queres. Preciso que fiques, preciso que prometas que vais tentar. Promete-me só isso.. que vais simplesmente tentar.
Já passaram alguns meses e acabei por criar um sentimento sem sentido, sem "porquês", sem "para quês". Criámos uma cumplicidade curiosa, criei uma sensação de bem-estar do teu lado, e só ao teu lado. Não me perguntes como isso aconteceu, porque não sei te responder. Na realidade , num pequeno espaço de tempo fizeste-me sentir uma felicidade que ficou refém do meu frágil coração! Eu sentia-me bem, isso posso te garantir. Sentia-me segura nos teus braços, sentia-me forte com a tua doce presença, tinhas a capacidade de tornar o meu dia no melhor de sempre, porque simplesmente sabia que naquele dia estavas comigo e que não me ias abandonar. Disso eu tinha a certeza. Mas sabes, sempre temia, sempre receava pelo amanha, mas aprendi desde cedo a lidar com isso, era mais forte eu sabia, mas eu conseguia ser mais forte. 
Por vezes a distância , a indiferença torna-te num alguém desconhecido aos meus olhos. A tua indiferença ao que te rodeia torna-te cobarde perante mim, perante o que somos. Até pode ser de ti mesmo, até podes não ter uma justificação lógica, mas a mim faz-me mal, sinto-me sem chão, sem ter onde me segurar perante este mundo cruel, perante este mundo de paixões e dramas, de amores e desilusões. Por mais que tente, acabo sempre por cair. Admito que já chorei por ti, lágrimas estúpidas, lágrimas sem sentido, lágrimas que criaram um sentimento de revolta, porque prometera a mim mesma nunca mais chorar por ninguém, nem sequer por ti, nem sequer por um novo "alguém" na minha vida. Eu não queria, acredita, e no dia que isso aconteceu, dei conta que me afeiçoei a ti mais do que deveria, dei conta que chegaste ao meu coração, não sei se profundamente, mas de alguma maneira chegaste. O que eu mais temia, aconteceu. E agora? Diz-me o que faço para que tal não seja mau sinal? é tudo tão mais difícil quando isto acontece, mas só por uma das partes. É tão mais difícil quando te isolas num mundo a parte do meu, e me deixas perdida. Torna-se inevitável com as  tuas atitudes, torna-se inconveniente para o que somos no hoje. 
Para o que somos? A pergunta que constantemente invade os meus pensamentos? Já paraste para pensar no que somos? Já olhaste para mim de maneira a sentires o que sou em ti, que diferença faço na tua vida? Por vezes sinto que esse labirinto que te envolve não permite que aqueles que gostam de ti se aproximem mais do que aquilo que consideras seguro para ti. Por vezes sinto que recuas cada vez que tens que lidar com a realidade das relações amorosas. Não quero que o que supostamente somos se torne banal, se torne insignificante. Não quero ser, o que por aí se diz: mais uma. 
Sinto medo, e a necessidade de me refugiar em mim torna-se cada vez maior. Afasto-me, ignoro, tento não me importar, luto contra os meus sentimentos, contra a minha vontade. Lido com a minha má disposição,  lido com a presença da tua ausência no meu dia-a-dia. Fecho os olhos, com o desejo de tornar a realidade num sonho. Fecho os olhos , e apesar de tudo continuas por aqui à tua maneira.



E a verdade é que eu me importo sim, mais do que eu queria, mais do que eu deveria 

domingo, 13 de março de 2011

um pouco de mim...

Já não construo futuros. Já não me interesso por passados. Vivo o presente. Sonhadora. 
Danço e volto a dançar cada vez que a música me controla.
Não conjugo verbos. Não crio novas aventuras. Vivo a minha vida. 
Fico envergonhada quando me elogiam. 
Amo essa gente que fala nas minhas costas ;)
Critico. Enfrento o que for preciso.
Não me contento com metades. Não me satisfaço com meio termo.
Conjugo cores. Não gosto de limites. Tenho objectivos. 
Morena. Solteira. Querida. 
Já Amei. Já perdoei. Já me arrependi. Já Sofri. Já fiz sofrer. 
Já ignorei, já me importei. Já tive o ódio de quem me odiou também. 
Já desisti quando me senti perdida. Já tive raiva por ter sido traída. 
Já tive quem me obrigou a levantar a cabeça. 
Já dei confiança a muita má companhia. Fiz escolhas certas e escolhas erradas. 
Já fui o mais certo, quando tudo parecia errado. 
Fartei me de ouvir juras. Fartei-me de ouvir coisas banais. 
Não sou perfeita, não sou única. Odeio falsidades. Odeio ironia. 
Já perdi, já venci. Já chorei por um alguém. Já fiz chorar esse alguém.
Percorri caminhos em que me perdi. Andei às voltas sem saber como voltar.
Cai, levantei-me. Escolhi e triunfei. Orgulhosa.Teimosa. Viajei até ao Canadá. 
Adoro dormir. Acordar cedo torna-se complicado. Julgo, e sou julgada. 
Já dei amor desperdiçado. Já esperei. 
Já tive sonhos que nunca foram cumpridos.Já tive amigos que fingiam ser amigos.
Já me disseram não quando eu mais precisei. Já me humilharam e acredita que chorei. 
Já aprendi que os erros não podem ser apagados. 
E já aprendi que em vez disso podem ser ultrapassados.
Verão. Biquíni. Volei. Vestidos.Açores. A Patrícia que é a Melhor amiga. A Sónia, a nova melhor amizade. 
O Luís e a Inês que me acompanham dia-a-dia. O melhor amigo é vida. O Bruno G. por estar sempre lá. 
A Liberdade, que não dispenso. A família que será para sempre. 
Ele por quem os meus sentimentos fluem. 
As saudades porque matam. As lágrimas porque as recuso.
Não voltarei atrás. Não mudo, e continuarei a ser quem sou. 
Marta Martins ♥

quarta-feira, 9 de março de 2011

encara-me...

"A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher 
sem ter a intenção de amá-la."
Bob Marley

terça-feira, 8 de março de 2011

uma amizade...

Já foi há dois anos, quando por mera ironia do destino, a vida cruzou os nossos rumos. Não de uma maneira muito saudável, mas da maneira que nos fez tornar o que somos hoje. Eu vou te relembrar como tudo começou…
Eras supostamente mais uma rapariga neste mundo cruel, eras só mais uma rapariga que pertencia ao passado de um alguém, que na altura por mais insignificante fosse para mim, fazias-me sentir tremula com a tua existência. Aliás eu iria ocupar um lugar que outrora era teu, um refúgio que outrora te pertencia, um coração quente que outrora era parte de ti. Tinha plena consciência do que tinhas sido e do que eras… no início, isso não me fazia a mínima diferença, mas o tempo foi passando e começaste te a tornar uma barreira nos caminhos por onde andava… queria dar um passo e lá estavas tu para me impedir, queria dizer uma palavra e lá estavas tu para me calar de certa forma… senti-me angustiada vezes sem conta, comecei a criar uma raiva constante cada vez que ouvia falar de ti, cada vez que sentia que eras um perigo, cada vez que tinha medo de ti. Sim tinha medo de ti, um medo ingénuo, um medo de não ser mais forte do que tu, um medo de desistir.  Eu não queria fraquejar, eu só queria me mostrar superior a tudo o que estava a acontecer. Relembro a noite em que percebi que as coisas não iam ser fáceis, foi uma noite de lágrimas, de angústia disso não tenhas dúvidas… quando ele virou se para mim e disse “ ela é importante, e ainda não a esqueci marta…” … naquele momento o meu telemóvel caiu, fiquei frágil, fiquei sem chão… afinal tinhas sido superior, e só nesse momento é que me apercebi. Não fui capaz de dizer uma única palavra, não fui capaz de agir… só queria que aquela noite passasse, e que quando amanhecesse, pudesse encará-lo olhos nos olhos, e sentir a verdade.
Sabia que não ias sair facilmente da minha vida… mas preparei me para o pior. Por vezes pensava o que pensarias de mim, o que pensarias de uma miúda como eu. Mas preferia nem saber. Ao longo do tempo as desavenças foram se resolvendo, acreditei num respeito entre nós, não numa amizade consolidada, mas sim num respeito mútuo pela pessoa que cada uma de nós era. Tentámos uma, duas... quantas vezes? Nem eu sei bem… foi demasiado complicado admito. A primeira foi por água abaixo quando descobri o que ambos fizeram, senti raiva dos dois, mas mais tarde, sem razão lógica é verdade, parecias a única culpada no meio desta história. Foi um erro, aliás, não tens culpa de na altura ainda gostares dele, e um sentimento torna tudo, por mais errado que seja, torna tudo mais certo.
Meses passaram, até que voltamos a falar, tentas me abrir os olhos, compreendi te, mas não queria aceitar, por mais que fosse o correcto na altura, eu não era capaz de aceitar nem a tua, nem a opinião de ninguém. Parvoíce, eu sei.
Começamos a criar algo estranho… parecia que havia uma linha que nos unia de certa forma. Uma linha que resistiu a algumas desavenças que ainda ocorreram. Após isso a linha tornou se forte e resistente. Após isso, por mais que tentassem ninguém conseguira quebrar essa linha. Sabes bem as vezes que já nos tentaram afastar, sabes bem por tudo o que tivemos que ultrapassar para chegar onde chegámos hoje, juntas. Começamos a criar uma dependência, começamos a criar um laço de pura amizade, que hoje é invejável, que hoje espanta a muitos e desagrada a outros. Começamos a ser o que ninguém alguma vez pensara antes: AMIGAS, foi no que nos tornámos… uma amizade de irmãs, uma amizade que evolui a cada dia. Fazes parte do meu dia-a-dia, faço parto do teu. Fazes parte do meu mundo e eu, parte do teu. Ainda hoje olho para trás e pergunto me: “Como foi possível criarmos este laço depois de todo o ódio, raiva, inveja que tivemos?”. Foi incrível a maneira como nos entrelaçamos nesta amizade, neste respeito, neste orgulho mútuo.
Um dia prometo contar esta história aos meus filhos e netos, uma história em que amizade não tem inicio nem fim, uma história em que não importa como começa, mas sim como acaba.

Amo-te Sónia Filipa Almeida Veiga <3

ps. obrigada por não teres desistido… obrigada!

segunda-feira, 7 de março de 2011

domingo, 6 de março de 2011

e foi assim...

Ela: " Depois de tudo isto vai acabar assim? Depois de tanta luta, vais ficar longe de mim?  Não pode ser, isto não está a acontecer. Tu sabes que eu sem ti , não consigo seguir. Estava disposta a lutar, disposta a insistir, disposta a enfrentar o medo que eu estou a sentir.  E o " resultar" só dependeria de nós dois, acredita.  Só tínhamos de arriscar... e não errar depois. Tu sabes bem, que és tu quem eu desejo. Mas ninguém sabe o que senti, quando me deste o ultimo beijo, quando me deste o último abraço, quando te vi a desaparecer ao fundo da rua... Pensava superar isto e tudo ia acabar bem. Mas dependente do teu beijo e do teu amor eu continuo refém.  Mas agora acabou e tudo se resume a nada.  Agora digo adeus com vontade de desaparecer. Agora fecho os olhos com vontade de gritar. Agora olho para trás com vontade de recuar e reviver o que a saudade que me faz querer agora. Eu prometo que não vou mais chorar, eu prometo ser forte,  mas nunca... nunca te irei esquecer... Amo-te."





Ele: " É verdade, podes contar comigo, posso ter te perdido como namorada, mas não como amiga, promete-me?  Era tudo tão perfeito, nada nos podia separar... o meu grande objectivo era tudo superar. 
Eras tu quem eu queria e és tu quem eu necessito. Bastava olhar nos teus olhos e alcançava o infinito, dava a volta ao nosso mundo se realmente estivesses ao meu lado. Bastou uns meses, e deixaste o meu coração completamente enfeitiçado. Conseguiste, conquistaste - me até à morte, fizeste o que ninguém conseguiu fazer em mim. Vais superar a minha perda, eu sei que tu és forte. Já passámos por tantas coisas, e tudo superámos e no fim a felicidade um no outro a encontrámos.  Nunca negámos que iria ser complicado e sabemos que tudo isto podia ter sido evitado. Se me tivesse esforçado e não tivesse causado estes problemas, nesta altura não estaríamos neste grande dilema. Perdoa-me. Diz me que sim. Eu sei que te amo e sinto que tu também. Aconteça o  que acontecer, sabes que nunca estarás esquecida. Amo-te apesar de tudo."

 "Para todas mulheres que perderam um grande amor, e para todos os homens que 
não o souberam preservar..."


(baseada na letra de uma música )