domingo, 27 de março de 2011

sábado, 26 de março de 2011

Tu... Ele...


Tu choravas ...Ele ria-se.
Tu falavas...Ele não te ouvia.
Tu sofrias...Ele nem ligava.
Ele mentia...Tu acreditavas.
Tu esperava-lo...Ele não vinha.
Tu sorrias ...Ele ria-se de ti.
Tu querias um caso sério... 
Ele queria apenas divertir-se.
Tu queria-lo para sempre... 
Ele só por um momento!
Tu procuravas um príncipe...
Ele procurava a próxima.
Tu dizias que o amavas... 
Ele o mesmo,mas só da boca para fora.
Tu queria-lo... 
Ele queria outra.
Tu ficavas pelo conteúdo e sentimento ... 
Ele pela quantidade.


Ele descobriu que tu eras única... Tu descobriste que ele era só mais um





quarta-feira, 23 de março de 2011

importo-me sim

Não quero que me deixes, não quero que digas que já não queres. Preciso que fiques, preciso que prometas que vais tentar. Promete-me só isso.. que vais simplesmente tentar.
Já passaram alguns meses e acabei por criar um sentimento sem sentido, sem "porquês", sem "para quês". Criámos uma cumplicidade curiosa, criei uma sensação de bem-estar do teu lado, e só ao teu lado. Não me perguntes como isso aconteceu, porque não sei te responder. Na realidade , num pequeno espaço de tempo fizeste-me sentir uma felicidade que ficou refém do meu frágil coração! Eu sentia-me bem, isso posso te garantir. Sentia-me segura nos teus braços, sentia-me forte com a tua doce presença, tinhas a capacidade de tornar o meu dia no melhor de sempre, porque simplesmente sabia que naquele dia estavas comigo e que não me ias abandonar. Disso eu tinha a certeza. Mas sabes, sempre temia, sempre receava pelo amanha, mas aprendi desde cedo a lidar com isso, era mais forte eu sabia, mas eu conseguia ser mais forte. 
Por vezes a distância , a indiferença torna-te num alguém desconhecido aos meus olhos. A tua indiferença ao que te rodeia torna-te cobarde perante mim, perante o que somos. Até pode ser de ti mesmo, até podes não ter uma justificação lógica, mas a mim faz-me mal, sinto-me sem chão, sem ter onde me segurar perante este mundo cruel, perante este mundo de paixões e dramas, de amores e desilusões. Por mais que tente, acabo sempre por cair. Admito que já chorei por ti, lágrimas estúpidas, lágrimas sem sentido, lágrimas que criaram um sentimento de revolta, porque prometera a mim mesma nunca mais chorar por ninguém, nem sequer por ti, nem sequer por um novo "alguém" na minha vida. Eu não queria, acredita, e no dia que isso aconteceu, dei conta que me afeiçoei a ti mais do que deveria, dei conta que chegaste ao meu coração, não sei se profundamente, mas de alguma maneira chegaste. O que eu mais temia, aconteceu. E agora? Diz-me o que faço para que tal não seja mau sinal? é tudo tão mais difícil quando isto acontece, mas só por uma das partes. É tão mais difícil quando te isolas num mundo a parte do meu, e me deixas perdida. Torna-se inevitável com as  tuas atitudes, torna-se inconveniente para o que somos no hoje. 
Para o que somos? A pergunta que constantemente invade os meus pensamentos? Já paraste para pensar no que somos? Já olhaste para mim de maneira a sentires o que sou em ti, que diferença faço na tua vida? Por vezes sinto que esse labirinto que te envolve não permite que aqueles que gostam de ti se aproximem mais do que aquilo que consideras seguro para ti. Por vezes sinto que recuas cada vez que tens que lidar com a realidade das relações amorosas. Não quero que o que supostamente somos se torne banal, se torne insignificante. Não quero ser, o que por aí se diz: mais uma. 
Sinto medo, e a necessidade de me refugiar em mim torna-se cada vez maior. Afasto-me, ignoro, tento não me importar, luto contra os meus sentimentos, contra a minha vontade. Lido com a minha má disposição,  lido com a presença da tua ausência no meu dia-a-dia. Fecho os olhos, com o desejo de tornar a realidade num sonho. Fecho os olhos , e apesar de tudo continuas por aqui à tua maneira.



E a verdade é que eu me importo sim, mais do que eu queria, mais do que eu deveria 

domingo, 13 de março de 2011

um pouco de mim...

Já não construo futuros. Já não me interesso por passados. Vivo o presente. Sonhadora. 
Danço e volto a dançar cada vez que a música me controla.
Não conjugo verbos. Não crio novas aventuras. Vivo a minha vida. 
Fico envergonhada quando me elogiam. 
Amo essa gente que fala nas minhas costas ;)
Critico. Enfrento o que for preciso.
Não me contento com metades. Não me satisfaço com meio termo.
Conjugo cores. Não gosto de limites. Tenho objectivos. 
Morena. Solteira. Querida. 
Já Amei. Já perdoei. Já me arrependi. Já Sofri. Já fiz sofrer. 
Já ignorei, já me importei. Já tive o ódio de quem me odiou também. 
Já desisti quando me senti perdida. Já tive raiva por ter sido traída. 
Já tive quem me obrigou a levantar a cabeça. 
Já dei confiança a muita má companhia. Fiz escolhas certas e escolhas erradas. 
Já fui o mais certo, quando tudo parecia errado. 
Fartei me de ouvir juras. Fartei-me de ouvir coisas banais. 
Não sou perfeita, não sou única. Odeio falsidades. Odeio ironia. 
Já perdi, já venci. Já chorei por um alguém. Já fiz chorar esse alguém.
Percorri caminhos em que me perdi. Andei às voltas sem saber como voltar.
Cai, levantei-me. Escolhi e triunfei. Orgulhosa.Teimosa. Viajei até ao Canadá. 
Adoro dormir. Acordar cedo torna-se complicado. Julgo, e sou julgada. 
Já dei amor desperdiçado. Já esperei. 
Já tive sonhos que nunca foram cumpridos.Já tive amigos que fingiam ser amigos.
Já me disseram não quando eu mais precisei. Já me humilharam e acredita que chorei. 
Já aprendi que os erros não podem ser apagados. 
E já aprendi que em vez disso podem ser ultrapassados.
Verão. Biquíni. Volei. Vestidos.Açores. A Patrícia que é a Melhor amiga. A Sónia, a nova melhor amizade. 
O Luís e a Inês que me acompanham dia-a-dia. O melhor amigo é vida. O Bruno G. por estar sempre lá. 
A Liberdade, que não dispenso. A família que será para sempre. 
Ele por quem os meus sentimentos fluem. 
As saudades porque matam. As lágrimas porque as recuso.
Não voltarei atrás. Não mudo, e continuarei a ser quem sou. 
Marta Martins ♥

quarta-feira, 9 de março de 2011

encara-me...

"A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher 
sem ter a intenção de amá-la."
Bob Marley

terça-feira, 8 de março de 2011

uma amizade...

Já foi há dois anos, quando por mera ironia do destino, a vida cruzou os nossos rumos. Não de uma maneira muito saudável, mas da maneira que nos fez tornar o que somos hoje. Eu vou te relembrar como tudo começou…
Eras supostamente mais uma rapariga neste mundo cruel, eras só mais uma rapariga que pertencia ao passado de um alguém, que na altura por mais insignificante fosse para mim, fazias-me sentir tremula com a tua existência. Aliás eu iria ocupar um lugar que outrora era teu, um refúgio que outrora te pertencia, um coração quente que outrora era parte de ti. Tinha plena consciência do que tinhas sido e do que eras… no início, isso não me fazia a mínima diferença, mas o tempo foi passando e começaste te a tornar uma barreira nos caminhos por onde andava… queria dar um passo e lá estavas tu para me impedir, queria dizer uma palavra e lá estavas tu para me calar de certa forma… senti-me angustiada vezes sem conta, comecei a criar uma raiva constante cada vez que ouvia falar de ti, cada vez que sentia que eras um perigo, cada vez que tinha medo de ti. Sim tinha medo de ti, um medo ingénuo, um medo de não ser mais forte do que tu, um medo de desistir.  Eu não queria fraquejar, eu só queria me mostrar superior a tudo o que estava a acontecer. Relembro a noite em que percebi que as coisas não iam ser fáceis, foi uma noite de lágrimas, de angústia disso não tenhas dúvidas… quando ele virou se para mim e disse “ ela é importante, e ainda não a esqueci marta…” … naquele momento o meu telemóvel caiu, fiquei frágil, fiquei sem chão… afinal tinhas sido superior, e só nesse momento é que me apercebi. Não fui capaz de dizer uma única palavra, não fui capaz de agir… só queria que aquela noite passasse, e que quando amanhecesse, pudesse encará-lo olhos nos olhos, e sentir a verdade.
Sabia que não ias sair facilmente da minha vida… mas preparei me para o pior. Por vezes pensava o que pensarias de mim, o que pensarias de uma miúda como eu. Mas preferia nem saber. Ao longo do tempo as desavenças foram se resolvendo, acreditei num respeito entre nós, não numa amizade consolidada, mas sim num respeito mútuo pela pessoa que cada uma de nós era. Tentámos uma, duas... quantas vezes? Nem eu sei bem… foi demasiado complicado admito. A primeira foi por água abaixo quando descobri o que ambos fizeram, senti raiva dos dois, mas mais tarde, sem razão lógica é verdade, parecias a única culpada no meio desta história. Foi um erro, aliás, não tens culpa de na altura ainda gostares dele, e um sentimento torna tudo, por mais errado que seja, torna tudo mais certo.
Meses passaram, até que voltamos a falar, tentas me abrir os olhos, compreendi te, mas não queria aceitar, por mais que fosse o correcto na altura, eu não era capaz de aceitar nem a tua, nem a opinião de ninguém. Parvoíce, eu sei.
Começamos a criar algo estranho… parecia que havia uma linha que nos unia de certa forma. Uma linha que resistiu a algumas desavenças que ainda ocorreram. Após isso a linha tornou se forte e resistente. Após isso, por mais que tentassem ninguém conseguira quebrar essa linha. Sabes bem as vezes que já nos tentaram afastar, sabes bem por tudo o que tivemos que ultrapassar para chegar onde chegámos hoje, juntas. Começamos a criar uma dependência, começamos a criar um laço de pura amizade, que hoje é invejável, que hoje espanta a muitos e desagrada a outros. Começamos a ser o que ninguém alguma vez pensara antes: AMIGAS, foi no que nos tornámos… uma amizade de irmãs, uma amizade que evolui a cada dia. Fazes parte do meu dia-a-dia, faço parto do teu. Fazes parte do meu mundo e eu, parte do teu. Ainda hoje olho para trás e pergunto me: “Como foi possível criarmos este laço depois de todo o ódio, raiva, inveja que tivemos?”. Foi incrível a maneira como nos entrelaçamos nesta amizade, neste respeito, neste orgulho mútuo.
Um dia prometo contar esta história aos meus filhos e netos, uma história em que amizade não tem inicio nem fim, uma história em que não importa como começa, mas sim como acaba.

Amo-te Sónia Filipa Almeida Veiga <3

ps. obrigada por não teres desistido… obrigada!

segunda-feira, 7 de março de 2011

domingo, 6 de março de 2011

e foi assim...

Ela: " Depois de tudo isto vai acabar assim? Depois de tanta luta, vais ficar longe de mim?  Não pode ser, isto não está a acontecer. Tu sabes que eu sem ti , não consigo seguir. Estava disposta a lutar, disposta a insistir, disposta a enfrentar o medo que eu estou a sentir.  E o " resultar" só dependeria de nós dois, acredita.  Só tínhamos de arriscar... e não errar depois. Tu sabes bem, que és tu quem eu desejo. Mas ninguém sabe o que senti, quando me deste o ultimo beijo, quando me deste o último abraço, quando te vi a desaparecer ao fundo da rua... Pensava superar isto e tudo ia acabar bem. Mas dependente do teu beijo e do teu amor eu continuo refém.  Mas agora acabou e tudo se resume a nada.  Agora digo adeus com vontade de desaparecer. Agora fecho os olhos com vontade de gritar. Agora olho para trás com vontade de recuar e reviver o que a saudade que me faz querer agora. Eu prometo que não vou mais chorar, eu prometo ser forte,  mas nunca... nunca te irei esquecer... Amo-te."





Ele: " É verdade, podes contar comigo, posso ter te perdido como namorada, mas não como amiga, promete-me?  Era tudo tão perfeito, nada nos podia separar... o meu grande objectivo era tudo superar. 
Eras tu quem eu queria e és tu quem eu necessito. Bastava olhar nos teus olhos e alcançava o infinito, dava a volta ao nosso mundo se realmente estivesses ao meu lado. Bastou uns meses, e deixaste o meu coração completamente enfeitiçado. Conseguiste, conquistaste - me até à morte, fizeste o que ninguém conseguiu fazer em mim. Vais superar a minha perda, eu sei que tu és forte. Já passámos por tantas coisas, e tudo superámos e no fim a felicidade um no outro a encontrámos.  Nunca negámos que iria ser complicado e sabemos que tudo isto podia ter sido evitado. Se me tivesse esforçado e não tivesse causado estes problemas, nesta altura não estaríamos neste grande dilema. Perdoa-me. Diz me que sim. Eu sei que te amo e sinto que tu também. Aconteça o  que acontecer, sabes que nunca estarás esquecida. Amo-te apesar de tudo."

 "Para todas mulheres que perderam um grande amor, e para todos os homens que 
não o souberam preservar..."


(baseada na letra de uma música )

sábado, 5 de março de 2011

sexta-feira, 4 de março de 2011

esqueci-me de mim...

Depois deste tempo apercebi-me da instabilidade que controla os nossos sentimentos. Instabilidade essa que não é mais que meros medos, meras hesitações que nos guiam a atitudes por vezes injustas, mas na altura, as mais sensatas. Controla-nos por completo, desde o mais puro pensamento ao mais forte dos sentimentos. Por vezes, é difícil lidar com isso, por vezes é difícil esconder essa instabilidade. Torna-mo-nos visíveis demais, torna-mo-nos inconvenientes, torna-mo-nos simplesmente inconscientes.
Tento sempre pensar no melhor para ti, para o teu bem-estar, no que realmente te faz sentir bem, e acabo por me esquecer de mim, do que realmente me faz sentir completa. Depois deste tempo apercebi-me que me esqueci de mim outra vez, o erro que tinha cometido no passado, voltei a fazê-lo contigo. E porquê? Porque é que me esqueço sempre de mim, mas de ti não? Porque é que penso apenas no teu bem e não no meu? Tens respostas? Acho que não. Mas sabes que mais... eu já as encontrei, e digo te o porquê? Porque simplesmente quando penso que podes já não estar do meu lado no dia seguinte, o medo instala-se em mim, o medo controla-me, a instabilidade torna-se dona do meu ser, e faz-me ter atitudes destas, atitudes egoístas! Sim ... egoístas... porque simplesmente me esqueço do que sou, porque simplesmente fico esquecida no teu mundo...

Porque simplesmente me esqueço de mim